Frades menores, evangelização e fraternidade: na 4ª novena, fiéis lotam Praça de Assis

Antes mesmo do Painel de São Francisco chegar, a conhecida Praça de Assis já entoava seus louvores com Frei Dennys Santana, animador da noite, e o Coral São Tarcísio. Era por volta das 18h quando as luzes da grande armação de madeira que envolve a imagem do santo querido surgiram no alto da colina. Ao som do marcante grito “Lá vem São Francisco”, os devotos presentes na praça receberam o ícone de fé com imensa alegria.

O espaço, lotado de romeiros, foi se acalmando ao som da lenta e calma melodia de “Cheio de Amor”. Nesta noite, refletimos o subtema “São Francisco nos ensina a evangelizar em Fraternidade com os frades menores”. O frade homenageado, Frei Teodoro Hegel, foi lembrado por sua missão entre os jovens, sobretudo na Cruzada Eucarística Infanto-Juvenil.

Frei Gilmar, em sua diária saudação aos devotos, acolheu a bandeira do estado homenageado, a Bahia. Não demorou muito para chegar um dos momentos mais emocionantes da novena, quando a praça inteira acende suas lanternas pedindo a iluminação do Altíssimo Deus na Oração diante do Crucifixo.

Do texto franciscano que fala da chegada dos primeiros irmãos, como também do 10° capítulo do Evangelho de São Mateus, a reflexão do dia teve seu início. Conduzida por Dom Frei Beto Breis, o bispo de Juazeiro da Bahia iniciou dizendo: “Francisco acalentava esse sonho, queria ser nobre, queria fazer parte da nobreza, queria subir na vida, como tantos jovens de sua época”

O jovem santo descobriu, em sua doença, também a fragilidade de Cristo, que é Deus, Senhor, Onipotente, mas que se fez pobre e humilde ao encarnar-se como nós. Recordando o presépio, o bispo falou de São Francisco quando, em 1223 na cidade de Greccio, quis contemplar os sufocos que passou o Salvador na noite do Natal. Não somente a pobreza, mas era sublime para o Santo de Assis, chamar o Cristo de irmão.

“Agora o bonito é que essa fraternidade sonhada e vivida por Francisco não era uma fraternidade fechada. A gente as vezes usa a expressão panelinha, né? Quando um grupo é fechado. Mas não, essa fraternidade de Francisco ela se abre. Por isso, Francisco chamava todas as criaturas de irmãos e irmãs”

– Dom Beto Breis

Com suas bem-humoradas histórias, Dom Beto conduziu a multidão de fiéis a refletir sobre a dimensão da fraternidade, esta que foi base para a criação da Ordem dos Frades Menores e é missão de cada fiel que assume o compromisso de Jesus, nosso irmão. O frade concluiu sua fala apresentando o luar do sertão, como um exemplo da lua que por si não brilha, mas precisa do sol para iluminá-la, assim como Francisco que em Jesus, tem seu brilho.

A novena concluiu-se com a Benção do Santíssimo e o painel seguiu pelo bairro São Mateus, pela última vez essa festa, com destino à Praça da Basílica para os momentos finais do dia.

Fonte: Caio Renan – Serviço de Comunicação do Santuário

Fotos: Jander Silva

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