Mais um ano o Senhor nos concede a graça de viver este tempo forte de conversão que é a Quaresma. Tempo favorável ao arrependimento e ao retorno a casa do Pai. As cinzas que nós, cristãos católicos, recebemos na Quarta feira de cinzas são um símbolo para a reflexão sobre o dever da mudança de vida, recordando a fragilidade da vida humana, sujeita à morte.
A Quarta-feira de Cinzas leva-nos a visualizar a Quaresma, exatamente para que busquemos a conversão. Este é o tempo de fazermos a experiência do amor de Deus manifestadoem Jesus Cristo.
Eis o tempo em que o Pai nos convida a uma preparação para o Mistério grandioso da Paixão, Morte e Ressurreição de Seu Filho Jesus. O Espírito Santo quer nos conduzir com Jesus para o deserto. E, como Jesus, devemos viver a graça de sermos dóceis à ação do próprio Espírito!
Sem amor a Cristo e a todos os homens e mulheres, não se entende nenhuma quaresma vivida por Francisco de Assis! Como tão pouco se entende a Quaresma nos é concedida para viver, mais uma vez, como “o dia de salvação”.
Mas por que fazer penitência? Por que jejuar? Por que me privar de algo que eu gosto muito de fazer, de ver, de comer? A Quaresma é tempo de conversão, tempo de silêncio, de penitência, de jejum e de oração.
Fique com Deus e com as bênçãos de São Francisco das Chagas!
Frei João Amilton, OFM – Pároco e Reitor do Santuário e Paróquia de São Francisco das Chagas de Canindé.
Leia a carta na integra no Jornal O Santuário, Edição Fevereiro.2013