A Pastoral Social, da Paróquia de São Francisco das Chagas, está organizando mais uma vez o Grito dos Excluídos/as, em Canindé. O tema principal deste ano será: “Que país é este, que mata gente, que a mídia mente e nos consome?”.
O movimento popular do Grito em Canindé neste ano 2015 terá uma programação diferente: primeiro em relação a data que foi antecipada para o dia 06 de setembro (domingo), às 15h, e segundo pela caminhada que acontecerá dos bairros da cidade em direção a Basílica, refletindo vários temas importantes, como saúde pública, crise de água e bons caminhos para juventude.
Vamos conferir a programação dos pontos de concentração e saídas das caminhadas, às 15h:
Concentração 1: Em frente a residência do Cajueiro, com populares dos bairros Canindezinho e “S” (Esse), seguindo em caminhada se encontrão com os bairros Santa Luzia e CAN, em frente ao Colégio Carlos Jereissat. Tema refletido: “Saúde Pública”.
Concentração 2: Na Igreja de Cristo Rei (Monte), teremos os bairros Monte, Cachoeira da Pasta, João Paulo II e São Mateus. Tema refletido: “A crise da água”
Concentração 3: Na Igreja de São Pedro, no Alto do Moinho, também teremos ainda os bairros da Palestina e Adalto Bezerra, que desceram em caminhada para a comunidade Sagrado Coração de Jesus. Tema refletido: “A Juventude”
A conclusão da programação do Grito dos Excluídos/as em Canindé acontecerá na Celebração das 18h, na Quadra da Gruta, com o celebrante Frei Marconi Lins, Ofm – pároco.
Informações da organização ligue: (85) 3343.5766
Saiba mais…
Conhecendo a história do movimento Grito dos Excluídos/as
A proposta do Grito surgiu no Brasil no ano de 1994 e o 1º Grito dos Excluídos foi realizado em setembro de 1995, com o objetivo de aprofundar o tema da Campanha da Fraternidade do mesmo ano, que tinha como lema “Eras tu, Senhor”, e responder aos desafios levantados na 2ª Semana Social Brasileira, cujo tema era “Brasil, alternativas e protagonistas”. Em 1999 o Grito rompeu fronteiras e estendeu-se para as Américas.
O Grito dos Excluídos é uma manifestação popular carregada de simbolismo, é um espaço de animação e profecia, sempre aberto e plural de pessoas, grupos, entidades, igrejas e movimentos sociais comprometidos com as causas dos excluídos.
O Grito é uma descoberta, uma vez que agentes e lideranças apenas abrem um canal para que o Grito sufocado venha a público.
O Grito brota do chão e encontra em seus organizadores suficiente sensibilidade para dar-lhe forma e visibilidade. O Grito não tem um “dono”, não é da Igreja, do Sindicato, da Pastoral; não se caracteriza por discursos de lideranças, nem pela centralização dos seus atos; o ecumenismo é vivido na prática das lutas, pois entendemos que os momentos e celebrações ecumênicas são importantes para fortalecer o compromisso.
Fonte: Pastoral Social, Grito dos Excluídos/as, e Equipe de Comunicação do Site Santuário.
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