A segunda noite de novena a São Francisco, na terça-feira (26), contou com a presença de milhares de devotos de diferentes partes do Brasil e romeiros de Canindé. A programação homenageou os estados da Bahia e Sergipe e a condução foi feita pela Casa do Povo, Pastoral da Saúde, Pastoral da Criança e o grupo de cântico filhos da misericórdia.
A partir do subtema da noite, Pe. Carlos Alberto, vigário da área pastoral São Pedro, deixou uma belíssima mensagem aos fiéis que se encontravam no anfiteatro.
“A lepra representa essa triste realidade em que nós vivemos ainda hoje, em pleno século XXI, a lepra que conduz uma sociedade cruel, uma sociedade marcada pela violência, atos desonestos, pela corrupção, orgulho, vaidade, egoísmo, individualismo e da busca dos interesses.” ressalta Pe. Carlos.
Ainda cita o Papa Francisco acerca da verdadeira evangelização, a evangelização que vai ao encontro do próximo, que chegue nas periferias e em todos os lugares.
“Nós que moramos em Canindé temos uma grande responsabilidade: acolher os irmãos romeiros que vêm até Canindé. Não aceite ver uma pessoa de Canindé explorando o romeiro não, não aceite!”, finaliza o vigário.
No término da novena, Frei Jonaldo Adelino (OFM), ressaltou os 94 anos da presença dos frades franciscanos da Província em Canindé e sobre o despertar vocacional. Lembrou ainda da coleta que acontecerá dia 30 de setembro, 01 e 02 de outubro na Praça dos Romeiros que será destinada a Pastoral Vocacional.
Sobre o subtema:
“Eu tive misericórdia dos leprosos, diz São Francisco. ”
Junto com o chamado da cruz, na igreja de São Damião, o beijo de Francisco no leproso foi o começo de uma grande história. Inconformado com as imposições de uma sociedade que vivenciava as batalhas medievais, o filho do rico comerciante Pietro di Bernardone, decidiu desprezar a sua herança e dedicar-se aos pobres. São Francisco enxergou naquele leproso as chagas do Crucificado, abandonado até pelos Seus, e beijando-o não só lhe deu consolo, mas encontrou o consolo para sua inquietude. Num mundo moderno chagado pela opressão, pela pobreza e exclusão, precisamos ser hoje Francisco de Assis e do mundo, que acolhe o oprimido com um beijo de amor.
Colaborou com texto: Verlenia Lima
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