Santuário de Canindé celebra neste sábado a Impressão das Chagas de São Francisco

A Família Franciscana celebra no próximo dia 17 de setembro o dia em que Francisco envolvido por um profundo clima de oração, recebeu no monte Alverne do próprio Cristo a Impressão das chagas. Tal revelação aconteceu um dia após a celebração da Exaltação da Santa Cruz a qual o santo tinha uma grande devoção como nos narra seu hagiógrafo Tomás de Celano, “Francisco já tinha morrido para o mundo, mas Cristo estava vivo nele. As delícias do mundo eram uma cruz para ele, porque levava a cruz enraizada em seu coração. Por isso fulgiam exteriormente em sua carne os estigmas, cuja raiz tinha penetrado profundamente em seu coração”.

O Santuário dedicado a São Francisco em Canindé traz a característica muito forte da impressão das Chagas no Santo Franciscano. Com uma tradição centenária no Brasil, as imagens presentes no Santuário fazem questão de mostrar as marcas dos cravos da paixão e logo é possível ver uma identificação profunda do povo chagado que chega a Canindé pelas tantas mazelas do nosso tempo com o Santo que se identificou por inteiro com o crucificado.

Colaboração de texto: Roberto Alves

Confira a programação no Santuário:

Novidade!!

Carreata com a imagem de São Francisco pelas ruas de Canindé

Acontecerá nesse dia 17 de setembro logo mais a celebração das Chagas das 16h, com saída da Quadra da Gruta do Santuário, a carreata com a imagem primitiva de São Francisco pelas ruas de Canindé. Será um momento de grande emoção, estamos nos aproximando da Festa do Santo das Chagas!

Venha participar conosco!

Transmissão ao vivo da carreata pelas nossas mídias:

Canal no Youtube: TV Santuário São Francisco das Chagas

Instagram: @santuariocanindece

Saiba mais…

Conhecendo a vida de São Francisco: “as Chagas”

As chagas de São Francisco e a cruz de São Damião, estampa no altar da Quadra da Gruta do Santuário. Foto com colaboração: Rogério Sales

Era uma vez um homem: pobre, doente, coberto de chagas. Estava sentado às portas de um palácio de um ricaço e esperava pelas migalhas da mesa farta. Mas a ganância do ricaço o ignorava e o deixava morrer à míngua. O pobre tinha um nome: Lázaro, que significa “Deus ajuda”. E a “Ajuda de Deus” estava tão perto do ricaço, na frente da entrada de seu palácio, mas o ricaço deixou a “Ajuda de Deus” morrer.

Era uma vez um Deus: humilhado, desprezado, condenado. Estava crucificado pelas mãos e pelos pés. Para se certificar de sua morte, um soldado romano lhe abriu o peito com uma lança, completando-lhe as cinco chagas. Este Deus também tinha um nome: Jesus, o que significa “Ele salva”. E a “Salvação de Deus” estava tão perto dos homens, mas os homens a mataram.

Mais tarde apareceu outro homem, alegre, corajoso, filho de um rico comerciante. Depois de uma guerra perdida, lá na prisão, ferido no corpo e no orgulho, este homem descobre sua chaga interior, sua vulnerabilidade, sua fragilidade, sua fraqueza. Seu nome era João, mas sua mãe o apelidava carinhosamente de “pequeno Francês” ou seja “Francisco”. E Francisco um dia se encontra nas ruínas da Capela de São Damião diante de uma imagem de Jesus crucificado, e, sofrendo na sua chaga interior, sente compaixão com Jesus chagado e descobre a “Salvação de Deus”. Mais tarde vai encontrar um leproso, coberto de chagas, e sofrendo de novo na sua chaga interior, sente compaixão com o irmão leproso e encontra a “Ajuda de Deus”. E durante toda a sua vida, Francisco sente compaixão com todas as criaturas que sofrem qualquer tipo de violência ou discriminação. Dois anos antes de sua morte, depois de uma longa “noite escura” (experiência de solidão e de abandono) aparece a São Francisco um anjo Serafim e Francisco vê impresso em seu corpo as cinco chagas de Jesus. A sua chaga interior, que por amor ao Cristo crucificado o fez sentir compaixão com os pobres chagados, se torna visível, por graça divina. São Francisco  como  sinal da “Salvação de Deus” tornou-se uma “Ajuda de Deus”.

Por isso acorrem a São Francisco das Chagas milhares de pessoas, cobertas de chagas, buscando esperança, consolo, cura e libertação, buscando a “Ajuda de Deus” e em Canindé encontram-se com o “Servo Sofredor” de quem o profeta Isaías escreve: “Por suas chagas fostes curados” (Is 53,5b)

Fonte: São Francisco. O Poeta da criação. Autor:  Pe. José Artulino Besen. Editora: Mundo e Missão.

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