Comunidades celebram São Francisco na segunda noite de Novena

“As chagas de Cristo presentes em São Francisco e na comunidade” foi o subtema que norteou a 2ª noite do novenário a São Francisco das Chagas de Canindé. A multidão em procissão, guiada pelo painel de São Francisco, chegou à Praça dos Romeiros ao som da Banda J. Ratinho e dos vivas de Frei Dennys Santana, que anima o festejo ao lado de Frei Francisco Rogério desde o ano passado. As comunidades da Paróquia de São Francisco, homenageadas da noite, também vieram em procissão trazendo consigo as bandeiras e estandartes de seus padroeiros.

O texto das fontes franciscanas lido na noite, retirado da Regra não Bulada, apresentou a forma como os irmãos devem se relacionar se mantendo fiel a identidade original da Ordem que tinha como base a fraternidade, inspirando os presentes para retomar os princípios da vida em comunidade. 

A reflexão da noite ficou por conta de Dom Júlio Cézar de Jesus, bispo diocesano de Floriano no Piauí. Dom Júlio iniciou sua fala saudando os frades franciscanos, os romeiros e canindeenses presentes na Praça e também o povo de Sergipe, estado homenageado da noite e seus povos indígenas originários. Sergipe também é o estado de origem do pároco da Paróquia de São Francisco das Chagas, Frei José Davi dos Santos. Dom Júlio recordou com muita reverência a graça concedida por Deus a São Francisco: a impressão das chagas, tema central do festejo. “Por um admirável e estupendo prodígio, o Senhor Jesus imprimiu-lhe no corpo as chagas de Sua Paixão”.

Adentrando no subtema da novena, o pregador refletiu sobre os estigmas da comunidade, classificando-os de doenças sociais, como a pobreza, a exclusão, a escravidão do nosso tempo, a indiferença religiosa e social, a perda consciência e sentido do pecado e a falta de solidariedade entres os seres humanos. O pregador, exortou que apesar de pecadores, não devemos ser corruptos, assim como nos adverte o Papa Francisco, pois a corrupção é pecado mortal e não enxerga o estrago que faz aos pobres e aos menos favorecidos: “quem pratica a corrupção não sente mais que necessita de Deus e muitas vezes finge ser cristão. A corrupção é um péssimo estado de vida. Quem a pratica está sempre buscando atalhos a preço do sangue, do suor, da fome, da miséria e da dignidade dos outros”.

A família, primeira comunidade, também foi pauta da reflexão, sendo ela pontuada pelo bispo como o hospital, escola e igreja mais próximas de cada um de nós. “As chagas de Cristo continuam na vida da comunidade, na vida da Igreja. Estas chagas, embora dolorosas, são sinais da misericórdia de Deus, que não se cansa de nos perdoar e nos pede que nos perdoemos uns aos outros” afirmou o bispo de Floriano.

Após a pregação, o rito prosseguiu com a Ladainha, a coleta que contribui na estrutura dos festejos e a Exposição e benção do Santíssimo Sacramento. Na procissão de retorno do Painel, o ícone religioso seguiu com uma multidão em direção a Basílica menor fazendo seu último trajeto pelos bairros São Mateus. 

Texto e Fotos: PasCom – Pastoral da Comunicação da Paróquia de São Francisco das Chagas

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